PAVILHÃO DA CULTURA DE BASILEIA

Sendo um equipamento com um papel urbano claro, sentia-se necessário que a construção proposta devesse apresentar-se como uma extensão do espaço público. O seu arranjo é marcadamente vertical – tendo em conta as plataformas ajardinadas das redondezas – gerando uma composição dinâmica de espaços não-encerrados novos que se intersectam e ligam entre si muito informalmente.

O programa principal situa-se no piso subterrâneo e piso térreo, que permite um contacto mais directo com a rua e assim com o visitante de passagem. Ali se encontram o principal posto de informação, as mais importantes salas de exposição, sala de conferências, e instalações sanitárias. No entanto, o carácter mais “cénico” das plataformas acima do nível térreo torna-as por sua vez um outro local interessante para expressões artísticas de tipo mais urbano, desde as plásticas (escultura, instalações) às mais performativas. Vários eventos ou artigos podem aqui ser exibidos numa “promenade” de vários níveis, interligada e coesa.

A proposta procura igualmente estabelecer ligações com a cidade de uma forma mais concreta. O edifício contacta directamente com a envolvente em vários pontos de diferentes maneiras, por exemplo, através da queda de água projectante que mergulha no lago existente junto a Klostergasse ou a ligação estabelecida pela entrada principal com a galeria subterrânea na Theaterpassage.